quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Preservação Digital


Na última sexta-feira nós falamos sobre preservação digital, sobre o impacto das novas tecnologias na maneira de criar e gerir documentos. Será que estamos preparados para as novas mídias? Será que as novas tecnologias atendem realmente nossas necessidades?

As dúvidas superam as certezas quando se trata desse assunto. Os sistemas eletrônicos e o suposto espaço infinito são grandes promessas, mas pouco se sabe quanto sua confiabilidade no que tange a segurança das informações e possíveis perdas materiais. Além disso, o bom uso de novas tecnologias depende da mudança de cultura organizacional e da adoção de Políticas de Gestão Informacional de Documentos.

Os documentos eletrônicos têm sido considerados pelos estudiosos, porém os problemas a serem considerados são amplos. Existe a questão da durabilidade dos novos suportes, da autenticidade e da confiabilidade, além de outras. Os recursos da informática ajudam, mas quando adotados por modismo ou apenas convenção podem ser um entrave ainda maior para a gestão dos documentos.

Os sistemas eletrônicos de gestão de documentos exigem atualizações que podem levar a perdas informacionais. Para as mídias digitais é recomendada a migração periódica para novos suportes. Os softwares são constantemente renovados e um documento gravado hoje em CD pode não ser lido pelos hardwares do futuro. Enfim, o papel continua sendo o mais confiável, no sentido de que sua deterioração é facilmente perceptível e não é preciso nada além do olho para leitura.

É preciso considerar sempre o “problema humano” da tecnologia, vale lembrar que são pessoas que produzem e controlam a tecnologia. Uma falha humana pode ser ainda mais prejudicial que falhas de um sistema, por exemplo. A tecnologia deve ser usada como uma das “ferramentas” auxiliares dos arquivos e não como uma solução mirabolante. A informática facilita e muito o acesso, mas não pode ser considerada uma solução definitiva para os problemas dos arquivos.

O Projeto INTERPARES e o E-ARQ são exemplos de que a Arquivística tem procurado se atualizar perante as novas demandas. Ainda temos que aprender muito sobre as novas tecnologias, porém, o mais importante é nos aliarmos com profissionais de outras áreas, pois o trabalho de arquivo é interdisciplinar e devemos usar as experiências do outro para inovar sempre e mostrar que as funções do Arquivista vão além do ato de guardar papel, que temos total competência para gerir documentos e informação e assim auxiliar diretamente na tomada de decisão das instituições.

Saudações Arquiveras,

Caroline Durce

Estiveram presentes nesta discussão: Ana Carolina, Ananda, Bruno Leonel, Caroline Durce, Emillyane, Érika Silvana, Henrique, Ingrid, Laís arruda, Leonardo Lima, Lucas Gabriel, Luiz Osório, Marcus Vinícius, Murilo Coelho, Rafael Carvalho, Rafael Rosa, Renaud Bruno, Rudney, Tânia.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Preservação Digital

Esta semana a discussão é sobre preservação digital. O que nos levou a esse tema, tão debatido na atualide, foi a recente apresentação dos dados preliminares do "Diagnóstico da gestão de documentos da UnB", orientado pela Profª Cynthia Roncaglio da Faculdade de Ciência da Informação (FCI) da UnB. A pesquisa foi executada pelos alunos do curso de Arquivologia nos arquivos setoriais da UnB e, um dos resultados parciais relativos aos documentos acumulados revelou que depois dos documentos textuais, produzidos em suporte papel, o suporte mais comum é o CD. Portanto, vamos analisar questões referentes a fragilidade dos suportes e a obsolescência de softwares e hardwares utilizados na produção e armazenamento de documentos de arquivo na Universidade.

Venham e participem!

Saudações Arquiveir@as.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Quem são os usuários dos arquivos?

A discussão dessa semana sobre os usuários dos arquivos foi bastante interessante, os convidados fizeram valiosos relatos de suas pesquisas e contribuiram muito para a reflexão sobre esta figura tão enigmática no mundo arquivístico: os usuários dos documentos e informações constantes nos arquivos.
Iniciamos com a constatação de que os usuários dos arquivos são bem diferentes dos usuários das bibliotecas, pois enquanto estes escolhem a informação desejada de maneira direta, como nos restaurantes self service, aqueles o fazem como num de serviço à la carte. Comparações à parte, os arquivos e os arquivistas têm cada vez mais se preocupado com os serviços de informação aos usuários dos arquivos. Neste momento foi feita a leitura da definição de usuário: “pessoa física ou jurídica que consulta arquivo. Também chamada consulente, leitor ou pesquisador” do Dicionário de Terminologia Arquivística (DTA, 2005), do Arquivo Nacional. Observamos que esta definição amplia muito o conceito e não leva em conta as especificidades dos usuários dos arquivos.

Outro ponto abordado foram as necessidades informacionais dos usuários dos arquivos que variam de acordo com a idade dos documentos, ou seja, nas fases corrente/intermediária são oriundas e específicas dos produtores, enquanto que nos arquivos permanentes as pesquisas são ampliadas para a sociedade e advêm do caráter probatório, informativo e histórico dos documentos. Considera-se mais amplo o impacto das atitudes dos usuários na fase permanente. Nesta fase entram em cena os instrumentos de pesquisa que deveriam orientar os usuários, no entanto a eficiência de guias, inventários, catálogos, repertórios e índices é questionada. A elaboração de instrumentos de pesquisa especializados seria a solução? Tais questões refletem os já conhecidos problemas de gestão dos arquivos. A pouca atenção dada aos documentos em seus setores de origem é o grande entrave, o ponto crucial da arquivística contemporânea.

Um dos participantes convidados citou frase de Steve Jobs, criador da Apple, que resume bem as expectativas dos usuários: “as pessoas não sabem o que querem até você mostrar a elas”. Esta afirmação nos levou a falar sobre os problemas dos arquivos eletrônicos; das iniciativas de digitalização no Poder Judiciário, particularmente o caso do STJ e seus desdobramentos, aspectos positivos e negativos foram considerados no debate, porém paira uma incerteza quanto ao futuro do uso das tecnologias. Em relação aos arquivos eletrônicos os problemas se potencializam, principalmente nas questões de avaliação e eliminação dos documentos, uma vez que os profissionais da informática não vêm dificuldade na substituição periódica dos suportes e no acúmulo indiscriminado de tudo que se produz em meio digital, pois consideram que há espaço virtual suficiente para o armazenamento de tudo que se produz.

Em relação ao curso de Arquivologia da UnB houve uma mudança recente com a inclusão da disciplina “estudos de usuários” na grade do curso, mesmo na condição de optativa, acredita-se que foi uma inclusão significativa para o estímulo das pesquisas na área.

Este texto é somente um resumo do que foi dito, espero que outras participações (pitacos, palpites, comentários) incluam algo dito e não contemplado aqui.

Saudações Arquivístic@s!


Estiveram presentes nesta frutífera discussão: Tânia Moura, Ingrid Cordovil, Ana Carolina Amorim, Caroline Durce, Lucas Assis, Keity Cruz, Liliany Oliveira e Emillyanne. E ainda: Luis Osório Antunes, Rodrigo Calazans, Erika Menezes e Denise do Nascimento, novos integrantes do nosso grupo. Além dos convidados: Marli G. da Costa e Rodrigo F. de Ávila.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

ESTUDOS DE USUÁRIOS EM ARQUIVOS

Dando continuidade a nossa programação semanal, na próxima sexta-feira (12/11/2010), a partir das 14:00, discutiremos o texto "Estudos de usuários em arquivos: em busca de um estado da arte" de Jose Maria Jardim e Maria Odila Fonseca. E teremos convidados: Rodrigo Fortes Ávila, Arquivista, mestrando em Ciência da Informação na Faculdade de Ciências da Informação (FCI/UnB) e Marli Guedes da Costa, que defendeu recentemente uma dissertação sobre o tema também na FCI, ela é Historiadora e trabalha no Arquivo Nacional em Brasília. O convite está feito e é aberto a todos os interessados. Lembrando que as discussões acontecem no Centro de Documentação (CEDOC) da UnB que fica no Ed. Multiuso I bloco B 1º andar, no Campus Darcy Ribeiro em Brasília-DF.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

COMENTÁRIO DO FILME- ANTI-HERÓI AMERICANO

Salomão Oliveira Nunes (estágio supervisionado 1)
O filme Anti-Herói Americano, aborda a vida cotidiana de pessoas comuns que não têm uma profissão de destaque na sociedade, para isso utiliza-se de um personagem que representa essa camada social, que no caso é o David Pekar. O filme não enfatiza intensivamente a profissão de Arquivista, mas a utiliza como representante de várias profissões que não tem notabilidade na sociedade. Essas pessoas que exercem tais profissões, têm uma vida comum direcionada principalmente para a satisfação de suas necessidades básicas e algumas supérfluas, com pouca participação na vida social, como ter uma moradia, roupas, consumo de itens culturais básicos como discos e livros mas não têm um automóvel. Aborda também as questões de conflitos pessoais que fazem parte de todas as camadas sociais, como problemas na vida conjugal e familiar, doenças, solidão e outros, algo não muito explícito no padrão hollywoodiano de filmes, que freqüentemente exaltam o glamour de uma vida social elevada. Porém, o filme ressalta as questões psicológicas da pessoas modernas que não se contentam com suas dificuldades de realização e insatisfações pessoais, mas alimentam sempre a ilusão da existir uma possibilidade de se tornar alguém importante e famoso e com isso mudar o padrão financeiro e ter por um momento uma vida de celebridade. Algo importante no filme é o fato do personagem assumir uma postura mal-humorada e negativa em sua personalidade, seja em momentos bons ou ruins, o que nos leva a refletir se o que é fundamental na vida é a nossa condição financeira e pessoal ou se é necessário mudarmos a nossa mentalidade ou adotarmos aspectos positivos na nossa personalidade. O que está implícito na cena em que David pede carinhos à sua esposa recém chegada de uma viagem de assistência social em outro país e ela o repreende demonstrando-nos que as questões pessoais e sentimentais continuam importantes mas se tornam secundárias frente aos problemas humanos.
Apesar de que seja real que para termos alegria é preciso de um pouco de satisfação e algumas pequenas realizações, porém se considerarmos como absoluto o que a mídia e as concepções de vida moderna nos impõe, poderemos ter uma vida boa, abastada, e continuarmos infelizes, como o personagem, o que reforça o ideal que os verdadeiros heróis continuam sendo aqueles modelos vendidos pelos meios de comunicação, o que tem seu lado bom pois estimula as pessoas a buscarem o progresso, mas anula a vida interior que é natural ao ser humano.
O filme mostra que o ideal e mesclar os dois lados, o social e o pessoal, o socialmente valorizado e o individualmente aceito, pois o indivíduo deve ser livre para ser como os milhares de David Pekar, ou racionalizar e balancear seus conflitos e se sentir melhor na vida, ademais o filme é ótimo.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

2ª Sessão de Cinema

O Grupo Arquiveros convida a todos para participar de nossa reunião semanal nesta sexta-feira, às 08h30, no auditório do CEAM (nos encontraremos no CEDOC às 08h). Vamos assistir ao filme “O anti-herói americano”. O filme conta a história real do arquivista Cleveland Harvey Pekar, autor da HQ American Splendor.


Ficha Técnica:

Título original: American Splendor

Gênero: biografia, comédia, drama

Duração: 101 minutos

Ano de lançamento: 2003

Direção: Shari Springer Berman e Robert Pulcini


Para os mais curiosos, segue o site do filme:

http://www.warnerbrosfilmes.com.br/filmes/antiheroi/index.htm


Saudações Arquiveras,


Kissú

domingo, 24 de outubro de 2010

Sugestões para nova edição do Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística


O Grupo de Trabalho responsável pelo Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística - DIBRATE (2005) está recebendo sugestões de inclusões e alterações de verbetes, acompanhadas de justificativas.

As sugestões devem ser encaminhadas para terminologia@arquivonacional.gov.br, de 18 de outubro a 30 de novembro de 2010.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010




PROTOCOLO

Os procedimentos gerais para a utilização dos serviços de protocolo da Administração Pública Federal são instruídos pela Portaria Normativa nº 5/2002 do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e foi base para a discussão nesta sexta-feira, dia 15 de outubro de 2010. Para ambientar a discussão, tomamos como exemplo a Universidade de Brasília (UnB). A portaria tem por objetivo equalizar os procedimentos gerais referentes à gestão de processos e correspondências, com a finalidade de criar bases para a implantação de sistemas informatizados unificados.

O início da discussão foi baseado nas atividades de protocolo. São elas: o recebimento, registro, autuação, tramitação, controle, expedição e recuperação dos documentos. Visto no âmbito da UnB, o protocolo não se mostra tão presente em todas as atividades listadas e o sistema implantado é falho em vários aspectos, como no controle e na recuperação dos documentos.

O protocolo, segundo o Dicionário de Terminologia Arquivística (Camargo e Bellotto, 1996) é o “setor encarregado do recebimento, registro, distribuição e tramitação de documentos”. Ele pode ser ainda central e setorial. O primeiro é a unidade junto ao órgão, encarregada dos procedimentos com relação às rotinas de recebimento e expedição de documentos e o segundo é a unidade localizada junto aos setores específicos dos órgãos ou entidades, encarregada de dar suporte (...) e tem a finalidade de descentralizar as atividades do protocolo central. Deve-se frisar que a descentralização refere-se às atividades desenvolvidas dentro do órgão.

Assim como o termo “arquivo”, que possui várias definições para designar diferentes significados, como por exemplo: o mobiliário, o documento e o local, é bem assim o conceito usado para o protocolo, que pode designar, além do setor de trabalho, o número dado aos documentos ou ainda a folha de acompanhamento dos processos.

Ao comparar a normatização estabelecida pela portaria com o Manual de redação da Presidência da República esclarecemos a relação entre a natureza da correspondência e as espécies documentais envolvidas. Quanto à natureza a correspondência pode ser interna, externa, oficial, particular. A documentação interna é identificada pela espécie memorando; a externa pelo ofício; a oficial pelo memorando ou ofício e a particular por carta.

Diante de todos os conceitos e definições abordados, concordamos que de todas as atividades realizadas pelo serviço de protocolo a que se destaca é o controle. E tomando as disposições finais da Portaria, devem-se observar os princípios éticos dispensados aos documentos, mantendo absoluta discrição com relação às informações neles contidas e o adequado tratamento físico, observando os cuidados de higiene, material adequado e preservação da informação.

Além de tudo isso, discutimos também sobre o dossiê que segundo o Dicionário de Terminologia Arquivística (2005) “é uma unidade de arquivamento constituída de documentos relacionados entre si por assunto (ação, evento, pessoa, lugar, projeto)”. No entanto, após discutir sobre o assunto, observamos que o Arquivo Nacional não aborda, através do dicionário, o fato de que os dossiês não tramitam. Percebemos que o dossiê tem uma característica de “artificialidade” porque os documentos são juntados por vontade do interessado, podendo ser temáticos, não tendo uma ordem entre si, mas possuindo um ponto convergente.

Texto por Rafael Carvalho, Laiane Ernesto, Ingrid Cordovil, Emillyanne Freitas, Tânia Moura, Luís Fernando.

Participantes: Tatiana Valença, Carol Durce, Rudney de Melo, Paulo Estevão Filho, Ana Carolina Gomes, Ananda Moretti, Bruno Leonel, Daniella Larcher, Liliany Ribeiro, Rafael Rosa, Paula Araújo, Leonardo Lima, Tatiana Valença, André Araújo, Edimilson Soares, Pedro, Henrique Distretti.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Análise do texto Gestão Organizacional direcionada ao CEDOC

A leitura do texto nos levou a refletir sobre a importância dos conceitos de missão, visão, objetivos e valores para uma instituição. A partir daí tentamos delimitá-los dentro do campo de atuação do CEDOC da UnB.

Entendemos que a vocação deste centro é atuar como o arquivo central da Universidade. Neste aspecto definimos para o CEDOC:

MISSÃO: atuar na gestão da informação orgânica e assessorar a comunidade universitária no tratamento documental. Gerir com qualidade a guarda, o acesso, a pesquisa e a preservação dos documentos. Além de garantir aperfeiçoamento e prática dos profissionais e estudantes envolvidos.

VISÃO: Ser referência no desenvolvimento e implementação de políticas de gestão de documentos.

OBJETIVO GERAL: Elaborar e difundir as políticas de gestão de documentos dentro da Universidade de Brasília.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Trabalhar em conjunto com FCI no desenvolvimento e formação do profissional da informação.
• Padronizar procedimentos administrativos de produção de documentos.
• Abrir espaço para o debate acadêmico.
• Difundir o acervo.

VALORES:

• Respeito à comunidade acadêmica.
• Responsabilidade sócio-ambiental na produção e eliminação de documentos.
• Respeito ao patrimônio histórico e cultural.
• Fomento a novas ideias.
• Profissionalismo.


Lembrando que a atuação do CEDOC deve ocorrer de modo integrado aos arquivos setoriais.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Gestão de Pessoas

Esta semana o tema da discussão é relativo à gestão de pessoas e qualidade de vida no trabalho, abordando aspectos relacionados à visão e missão da organização. Para tanto escolhemos o texto Instrospecção na Gestão Organizacional apresentado em 2009 no VI COVIMBRA - Congresso Virtual Brasileiro de Administração de por quatro autores oriundos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Diagnóstico


Metodologia de Diagnóstico – Capítulo 4 do livro A Nova Arquivística na Modernização Administrativa de Luís Carlos Lopes

O que é o diagnóstico? Após discutir sobre o assunto foi chegado à seguinte resposta: estudo e análise prévia de um setor ou instituição com a finalidade de se colher informações para se realizar um projeto arquivístico. É importante considerar em um diagnóstico elementos cruciais para o desenvolvimento do trabalho como espaço físico, o acondicionamento, metragem linear da documentação, formação das pessoas envolvidas nas atividades, critério de arquivamento utilizado no setor ou instituição diagnosticada, entre outros.
Segundo LOPES, existem duas abordagens de diagnóstico, a maximalista e minimalista que nosso entendimento são diferenciadas como: Maximalista - diagnóstico feito a partir de uma visão geral e da instituição. Minimalista - diagnóstico feito a partir de uma visão mais específica da instituição/ setores de trabalho.
No decorrer de alguns relatos de experiências ocorridos nos arquivos setoriais da UnB, foram diagnosticados alguns problemas: resistência a mudanças, falta de motivação, negligência com os documentos, necessidade de treinamento na área de arquivologia falta de conhecimento na Arquivística e o real valor dos documentos. Resultado da cultura organizacional vigente, impactando na preservação da informação arquivística, e consequentemente na recuperação dessa informação.
Outra questão abordada foi a postura do “profissional da informação arquivística” que deve ter uma postura de gestor e não somente como técnico.

Texto escrito por: Leonardo, Henrique,Ananda e Tânia.

Participantes: Ana Carolina, Ananda, Caroline, Humberto, Keity, Laiane, Leonardo, Liliany, Marcone, Rafael, Rogério, Tânia, Henrique, André, Paulo, Emiliane, Ingrid, e Luiz Fernando.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Arquivistas Escritores


Para quem deseja escrever sobre Arquivologia e procura uma maneira inusitada de fazê-lo pode se inspirar no livro que será lançado em breve no IV Congresso Nacional de Arquivologia, que acontecerá em Vitória-ES, no mês de outubro de 2010. Sob o curioso título de Arquivologia 2.0: a informação digital humana. excertos de um arquivista 2.0 no mundo digital, o autor Charlley Luz, explica em entrevista ao blog contexto informacional que o livro é o resultado da prática profissional, registrado um pouco no Blog do Arquivista 2.0. Segundo o autor “não é um livro acadêmico, mas sim pragmático onde incorporo a uma atuação arquivística, tudo que vi como consultor de ambientes digitais no mundo corporativo. O livro é o resultado da observação e aplicação dos princípios arquivísticos no universo da informação digital. Através da arquitetura de informação, planejamento de portais corporativos e ambientes digitais, eu que sou consultor e professor, traço os caminhos possíveis para uma abordagem 2.0 no universo das informações arquivísticas, aquelas que são resultado da interação entre pessoas e sistemas nos ambientes corporativos. A gestão do conhecimento e a tecnologia de informação também fazem parte da abordagem, seja através do desenho de interfaces ou da estruturação dos metadados. É uma visão importante acerca do impacto das novas tecnologias e comportamentos no ambiente corporativo, realizados através de ambientes digitais e na Arquivologia que tem a missão de incorporar estas modificações.”

Conforme sugeriu Leonardo Neves esta semana, a Arquivística Pop pode ser uma forma de divulgar os temas da área de maneira leve e criativa: “é preciso diversificar e dar novos sabores à literatura da área de Arquivologia; os blogs, vistos como incubadoras de idéias onde não há limites para a criatividade, podem ajudar no desenvolvimento desse novo segmento de produção intelectual”

Então arquivistas, exercitem a escrita sem medo de ser feliz!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Calendário


Setembro

03/09 - Confraternização

10/09 - Discussão do texto: A invenção da memória nos arquivos públicos41.PDF – José Maria Jardim (PDF)

17/09 - Filme: Violação de privacidade
41.PDF


24/09 - Discussão do texto: O contexto arquivístico como diretriz para gestão documental de materiais fotográficos de arquivo 41.PDF – André Porto Ancona Lopez (PDF)


Nós do Arquiveros ainda vamos lembra-los sempre dos eventos e discussões, como já fazemos deste o inicio de nossas atividades.


Saudações Arquiveras!


sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O assunto é: BLOG!

Como o nosso blog é novo, não sabemos se estamos agradando o nosso público!

Por esse motivo na reunião da proxima sexta-feira (27/08/10) vamos discutir aspectos estruturais e estétcos do "Arquiveros".
Para tanto esperamos que vocês olhem outros blogs para partimos de referência e melhorarmos o 'Arquiveros"!

Outro ponto que será discutido, será o calendário do arquiveros, por isso pensem em textos, filmes e assuntos que possamos discutir, para fecharmos o mês de setembro!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Dia do Estagiário!



Não existe pessoa mais zoada no trabalho e mais solicitada do que o estagiário. A tiração de sarro em cima desses jovens universitários está em todos os lugares, até na Internet. Segundo o sitio Desiclopédia a definição de estagiário é a seguinte:

"Estagiários (Inutilis Rastejantis) são pessoas semi-racionais, que reconhecem ordens simples, mas não importa o quanto tentem, sempre fazem errado. São contratadas para trabalhar mais e ganhar menos que os outros membros de uma empresa ou repartição pública".

Em alguns campos de trabalho, como a arquivologia, por exemplo, os profissionais formados simplesmente não dariam conta do trabalho sem os estagiários. O Trabalho arquivístico é um trabalho realizado em equipe e que quase sempre envolve atividades de mutirão.

Os universitários auxiliam em todos os aspectos do trabalho seja na classificação, organização, descrição, confecção de relatorios, arranjo físico, transferência, recolhimento, entre outros.
É por isso que o "ARQUIVEROS" não poderia deixar de prestar sua homenagem aos estagiários.

Um ótimo dia a tod@s, e parabéns pelo seu dia!

domingo, 15 de agosto de 2010

Arquivos X

Ultimamente, com a aproximação do ano 2012, está em voga o aparecimento e a discussão de teorias apocalípticas e de mudanças na ordem mundial. E aparentemente essa nova onda tem afetado inclusive o Estado brasileiro.

Avistamento de objeto voador
não identificado ao lado de helicóptero
Para surpresa geral da nação, e maior ainda dos arquivistas, o Diário Oficial da União publicou no dia 10 de agosto a PORTARIA N°- 551/GC3 de 09 de agosto de 2010 da Aeronáutica, que reconhece a existência de óvnis (objetos voadores não identificados) e encarrega o Arquivo Nacional de guardar a documentação produzida sobre o tema. 

No texto do documento [ver original] as atividades do Comando da Aeronáutica (Comaer) se restringem ao registro das ocorrências e trâmite destas ao Arquivo Nacional, e, de acordo com site de notícias G1, a Assessoria de Imprensa da Aeronáutica ressaltou em nota que a FAB "não dispõe de uma estrutura especializada para realizar investigações científicas a respeito desses fenômenos aéreos".

Documento sobre óvni 
Assim, a portaria determina que o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra), organismo do Comaer, fique responsável por receber e catalogar as notificações referentes a óvnis em  "formulários próprios", que deverão ser encaminhados regularmente ao Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica (Cendoc).


Incrivelmente o Cendoc deverá "copiar, encadernar, arquivar as cópias dos registros encaminhados pelo Comdabra" (as quais a Assessoria de Impressa da FAB afirma que "terão acesso liberado para a população"e recolher os originais ao Arquivo Nacional de forma periódica. É interessante observar ainda que as ocorrências, segundo a portaria, serão aquelas relatadas "por usuários dos serviços de controle de tráfego aéreo" o que, sem maiores detalhes sobre quem seriam esses usuários, deixa dúvidas sobre a possibilidade de que qualquer pessoa possa relatar um avistamento de óvni e ter sua história guardada para sempre no Arquivo Nacional.


Em termos arquivísticos, essa portaria traz diversos problemas à gestão da informação pois não define critérios específicos para a aquisição, distribuição e utilização desses documentos. Além disso, determina práticas controversas para a arquivística, como o arquivamento de cópias, e ainda interfere nas finalidades do Arquivo Nacional ao decidir que ele guarde toda essa documentação sem um objetivo definido. Não será surpresa caso esses registros se transformem numa grande massa documental acumulada.

O Arquivo Nacional não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Ética para o Arquivista?

Hoje a Coordenação de Arquivo do CEDOC/UnB promoveu a discussão sobre o "Código de Ética do Arquivista" proposto pelo ICA - International Council on Archives e diversas questões foram levantadas acerca da ética dentro do mundo profissional arquivísitico.

Um dos pontos principais do debate foi os limites de aplicabilidade do Código, tendo em vista que ele não condiz em várias partes com a realidade organizacional vivida pelos arquivistas no Brasil. Podemos exemplicar já com o seu 1º artigo: "Os Arquivistas mantêm a integridade dos arquivos, garantindo assim que possam se constituir em testemunho permantente e digno de fé do passado." Percebemos nesse artigo uma falha na compreensão sistêmica do arquivo, pois apresenta a ideia de que arquivos seriam apenas uma representação do passado (arquivo permanente), esquecendo-se das outras competências atribuídas à arquivística, como a gestão informacional, relacionada aos arquivos corrente e intermediário.


Outro ponto discutido foi a real necessidade da existência desse código para o amparo dos profissionais perante complexas questões éticas, como por exemplo, o que deveria ser feito em casos de descoberta de corrupção em uma instituição pública: poderia o arquivista divulgar os documentos que compravam a ilegalidade, ferindo assim a sigilosidade dos documentos? Um código de ética se prestaria a responder tais perguntas.

Diante disso, um código de ética se faz importante para a nossa área, desde que contemple os dispositivos adequados. Concluímos ainda que o Código do ICA não satisfaz as necessidades da arquivística no Brasil, mas que apesar das limitações, ele consegue expor alguns assuntos relevantes para a correta postura profissional do arquivista, o que futuramente pode embasar estudos técnicos para o desenvolvimento de um código de ética aplicável de fato à realidade do país.

Participantes: Tânia Pereira, Henrique Distretti, Julianna Sousa, Pedro Carvalho, Camila Ventura, Érika Leite, Luiz Fernando Alves, Leonardo Lima, Caroline Durce, André Luiz, Ana Carolina Gomes e Rafael Carvalho.
Autores: Julianna Sousa e Pedro Carvalho

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Discussão sobre o filme "Brazil"

A apresentação do filme “Brazil” nos levou a refletir uma série de questões relacionadas à sociedade e a informação.

Em um primeiro momento o filme nos mostra uma sociedade baseada no que seria o extremo da burocracia. Vale ressaltar que, a burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, impessoalidade e na adequação dos meios aos objetivos pretendidos, e para que esses sejam alcançados com a máxima eficiência possível.
Estamos tão acostumados a associar a burocracia com algo ruim que muitas vezes não nos damos conta de que é necessária. Seriam impraticáveis as rotinas e procedimentos que atendessem as demandas e necessidades da sociedade moderna, baseados tão somente na Teoria Clássica da Administração.

O que é mostrado no filme é justamente esse aspecto negativo e distorcido da burocracia, ou seja, a disfunção burocrática, enfatizando o: apego demasiado as normas, excesso de formalismo e papelada, resistência a mudanças, impessoalidade nos relacionamentos, superconformidade às rotinas e procedimentos, exibição de sinais de autoridade e corrupção, dificuldades em atender aos cidadãos e conflitos com o usuário da informação, em suma, tudo aquilo que é indesejável para a burocracia.

A alienação da sociedade também é apontada no filme. A valorização da beleza e aparência, como se fosse uma forma de “mascarar” a própria sociedade. Atos terroristas, desinformação, seqüestros (chamados de interrogatórios), estratificação social, acusações infundadas, enfim, a sociedade é embasada em aspectos meramente superficiais, as poucas pessoas que se revoltam com o sistema são perseguidas e “interrogadas” (mortas).

Pode-se notar também, com o auto-conformismo do próprio sistema. O sistema burocrático institucionalizado não erra – o erro não é admitido, e quando ocorre, não é encontrado o culpado. O sistema é extremamente departamentalizado onde os mesmos não se comunicam, não interfere no outro, ou seja, não há visão sistêmica.

Alguns componentes do grupo viram similaridades do sistema burocratizado apresentado no filme com a forma de funcionamento da Administração Pública brasileira, levantando a possibilidade do título do filme ter sido inspirado no próprio país. Porém, embora todos concordem com as características similares acredita-se que o título se dá devido ao tema musical “Aquarela do Brasil” e as viagens oníricas do protagonista.
Participantes: Ana Carolina Gomes, Ananda Moretti, André Araujo, Artur Litran, Bruno Costa, Bruno Duarte, Camila Ventura, Caroline Durce, Érika Leite, Henrrique Distretti, Ingrid Cordovil, Juliana Santos, Laiane Borges, Luís Sallenave, Luiz Fernando Alves, Paulo Nascimento, Pedro Carvalho,Rafael Carvalho, Rogério Hamada, Sidney Costa, Tânia Moura.
Autores: Camila Ventura e Érika Leite.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Ética Profissional do Arquivista

A Coordenação de Arquivo do CEDOC/UnB convida a todos para a próxima reunião do grupo, na sala de reunião do CEDOC, sexta-feira, às 14:30.


Nesta sexta falaremos sobre ética no exercício da profissão. Usaremos o Código de Ética do Arquivista do ICA (International Council on Archives) como subsídio para as discussões.

Segue o link para download do texto do ICA :

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Segurança da Informação


Um erro operacional resultou no vazamento de informações pessoais de 12 milhões de inscritos nas três últimas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Dados como nome, RG, CPF, data de nascimento e nome da mãe de cada candidato foram disponibilizados no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) até o final da tarde desta terça-feira.

Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo, as informações eram de uso interno do Inep e não deveriam estar disponíveis em links abertos. A divulgação do conteúdo, que já foi indisponibilizado pelo Ministério da Educação, contraria o edital do Enem.

Em nota, o Inep diz que "tão logo informado que o endereço em área reservada havia se tornado público, o fechou o endereço específico". O órgao explicou ainda que os dados dos inscritos eram colocados numa área reservada do site, e liberados apenas para às instituições de ensino Superior que os solicitassem. A direção do Inep irá apurar as causas do ocorrido.
Com informações do Zero Hora

Correio Braziliense
Publicação: 04/08/2010 09:19 Atualização: 04/08/2010 09:38

MORAL DA HISTÓRIA:
“Se você acredita que a tecnologia pode resolver seus problemas de segurança, então você não conhece os problemas e nem a tecnologia”. Bruce Schneier-Criptógrafo, moderador do Crypto-Gram Newlester

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Agradecimento

Começar é sempre o mais difícil, no entanto quando esse começo tem o auxilio e o apoio de quem já está a nossa frente, sentimos uma segurança maior e a motivação de continuar e fazer dar certo é também multiplicada.

Queríamos agradecer ao blog Diplomática e Tipologia documental, administrado pelo professor André Porto Ancona Lopez, pelo apoio e divulgação do nosso espaço de debates.
Segue link do Blog Diplomática e Tipologia Documental - UnB.

Importante e Controverso

O Congresso Brasileiro está discutindo um novo Código do Processo Civil (Projeto de Lei nº 166), que foi apresentado ao Senado em 8/6/2010. Em total desrespeito ao direito de preservação da história e às regras arquivísticas mais elementares, o artigo 967 desse projeto vem reforçar a moda burocrática de limpar o passado. O texto restaura, na íntegra, o antigo artigo 1.215 do atual Código do Processo Civil, promulgado em 1973, que autorizava a eliminação completa dos autos findos e arquivados há mais de cinco anos, "por incineração, destruição mecânica ou por outro meio adequado".

Em 1975, depois de ampla mobilização da comunidade nacional e internacional de historiadores e arquivistas, a vigência desse artigo foi suspensa pela Lei 6.246. Aprovada a atual proposta, estão novamente em risco milhares de processos cíveis: um prejuízo incalculável para a história do país, que já arca com perdas graves na área da Justiça do Trabalho, uma vez que a Lei 7.627, de 1987 (com o mesmo texto do artigo 967), tem autorizado a destruição de milhares de processos trabalhistas arquivados há mais de cinco anos. Além de grave agressão à História, a proposta também fere direitos constitucionais de acesso à informação e de produção de prova jurídica.

Eis o texto do projeto de lei que está no Senado:


Art. 967. Os autos poderão ser eliminados por incineração, destruição mecânica ou por outro meio adequado, findo o prazo de cinco anos, contado da data do arquivamento, publicando-se previamente no órgão oficial e em jornal local, onde houver, aviso aos interessados, com o prazo de um mês.

§ 1º As partes e os interessados podem requerer, às suas expensas, o desentranhamento dos documentos que juntaram aos autos ou cópia total ou parcial do feito.

§ 2º Se, a juízo da autoridade competente, houver nos autos documentos de valor histórico, serão estes recolhidos o arquivo público.

O link para acompanhar a tramitação do PLS nº 166 é o seguinte: http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate

Um ataque à cidadania que exige defesa firme por parte de todos que lutam pela defesa da História e da Memória.

Fernando Teixeira da Silva (Arquivo Edgard Leuenroth - IFCH - UNICAMP)
Silvia Hunold Lara (CECULT - IFCH - UNICAMP)
Magda Barros Biavaschi (Fórum Nacional Permanente em Defesa da Memória da Justiça do Trabalho).


Fonte: http://museologiaunb.ning.com/profiles/blogs/uma-agressao-a-historia

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sessão Cinema

Assista aqui o trailer!
A Coordenação de Arquivo do CEDOC/UnB convida para a próxima reunião do grupo Arquiveros que terá a exibição do filme 'Brazil'.

A sessão cinema será na sexta-feira, dia 06 de agosto de 2010, no auditório da  Faculdade de Ciência da Informação - FCI, às 14:30.

Ficha Técnica:
Título original:Brazil
Gênero:Ficção Científica
Duração:02 hs 11 min
Ano de lançamento:1985
Direção: Terry Gilliam

Sinopse:
Sam Lowry (Jonathan Pryce) vive num Estado totalitário, controlado pelos computadores e pela burocracia. Neste Estado, que lida com o terrorismo, todos são governados por fichas e cartões de crédito e ainda precisam pagar por tudo, até mesmo a permanência na prisão. Neste mundo opressivo Sam acaba se apaixonando por Jill (Kim Greist), uma terrorista.

Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/brazil/

Uma abordagem sistêmica aplicada à arquivística

    Hoje discutimos o texto “Uma abordagem sistêmica aplicada à arquivística”, de Welder A. Silva, Suzana Marinho e Patrícia K. de Souza, disponível em www.arquivística.net. O texto relaciona as cinco disciplinas propostas por Peter Senge para a organização sistêmica com a arquivística. Essas cinco disciplinas são: objetivo comum; modelos mentais; aprendizado em grupo; domínio pessoal; e raciocínio sistêmico. Os autores enfatizam a importância da quinta disciplina, “raciocínio sistêmico”, dentro do trabalho arquivístico, pois essa disciplina só existe com a aplicação das outras quatro.

    Os autores consideram visão sistêmica como a capacidade de observar o sistema como um todo, objetivando a melhoria na tomada de decisões e a resolução de problema.

    O raciocínio sistêmico deve ser aplicado a modelos arquivísticos para que os arquivistas possam monitorar os ambientes internos e externos dos arquivos e das organizações, dessa forma o trabalho deve incentivar a criatividade e a flexibilidade reconhecendo os fluxos formais e informais da informação necessários à tomada de decisões.

    Concluímos que a área arquivística precisa de profissionais que interajam entre si e arquivos que possuam interfaces com outras áreas do conhecimento, pois o todo deve ser maior que a soma das partes.


SILVA, W. A., MARINHO, S., SANTOS, P. K. Uma abordagem sistêmica aplicada à arquivística. Rio de Janeiro: Arquivística.net, v.3, n.1, p. 54-71 jan./jun. 2007.

Participantes: Camila Ventura, Erika Leite, Fernando Silva, Tânia Pereira, Caroline Durce, Carolina Amorim, Pedro Carvalho, André Araujo, Paulo Nascimento, Artur Litran, Henrique Distretti.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Como surgiu o grupo Arquiveros

       A união entre teoria e prática arquivística sempre foi um desafio para profissionais e estudantes da área. Buscando realizar um trabalho de excelência e integrar os profissionais formados e estagiários, o grupo surgiu como uma tentativa de construir uma ponte entre a prática, trabalhada cotidianamente nas atividades realizadas na coordenção de arquivos do CEDOC/UnB, e a teoria, com as dicussões realizadas uma vez por semana.
     Com o aumento crescente do número de projetos de tratamento arquivistico nos arquivos setoriais da UnB e o aumento do número dos estagiários tecnicos, estagiários de graduação e dos estágios supervisionados origatórios, sentiu-se a necessidade de novas metodologias de interação, colaboração e convergencia entre o trabalho e a equipe.