quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Segurança da Informação


Um erro operacional resultou no vazamento de informações pessoais de 12 milhões de inscritos nas três últimas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Dados como nome, RG, CPF, data de nascimento e nome da mãe de cada candidato foram disponibilizados no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) até o final da tarde desta terça-feira.

Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo, as informações eram de uso interno do Inep e não deveriam estar disponíveis em links abertos. A divulgação do conteúdo, que já foi indisponibilizado pelo Ministério da Educação, contraria o edital do Enem.

Em nota, o Inep diz que "tão logo informado que o endereço em área reservada havia se tornado público, o fechou o endereço específico". O órgao explicou ainda que os dados dos inscritos eram colocados numa área reservada do site, e liberados apenas para às instituições de ensino Superior que os solicitassem. A direção do Inep irá apurar as causas do ocorrido.
Com informações do Zero Hora

Correio Braziliense
Publicação: 04/08/2010 09:19 Atualização: 04/08/2010 09:38

MORAL DA HISTÓRIA:
“Se você acredita que a tecnologia pode resolver seus problemas de segurança, então você não conhece os problemas e nem a tecnologia”. Bruce Schneier-Criptógrafo, moderador do Crypto-Gram Newlester

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Agradecimento

Começar é sempre o mais difícil, no entanto quando esse começo tem o auxilio e o apoio de quem já está a nossa frente, sentimos uma segurança maior e a motivação de continuar e fazer dar certo é também multiplicada.

Queríamos agradecer ao blog Diplomática e Tipologia documental, administrado pelo professor André Porto Ancona Lopez, pelo apoio e divulgação do nosso espaço de debates.
Segue link do Blog Diplomática e Tipologia Documental - UnB.

Importante e Controverso

O Congresso Brasileiro está discutindo um novo Código do Processo Civil (Projeto de Lei nº 166), que foi apresentado ao Senado em 8/6/2010. Em total desrespeito ao direito de preservação da história e às regras arquivísticas mais elementares, o artigo 967 desse projeto vem reforçar a moda burocrática de limpar o passado. O texto restaura, na íntegra, o antigo artigo 1.215 do atual Código do Processo Civil, promulgado em 1973, que autorizava a eliminação completa dos autos findos e arquivados há mais de cinco anos, "por incineração, destruição mecânica ou por outro meio adequado".

Em 1975, depois de ampla mobilização da comunidade nacional e internacional de historiadores e arquivistas, a vigência desse artigo foi suspensa pela Lei 6.246. Aprovada a atual proposta, estão novamente em risco milhares de processos cíveis: um prejuízo incalculável para a história do país, que já arca com perdas graves na área da Justiça do Trabalho, uma vez que a Lei 7.627, de 1987 (com o mesmo texto do artigo 967), tem autorizado a destruição de milhares de processos trabalhistas arquivados há mais de cinco anos. Além de grave agressão à História, a proposta também fere direitos constitucionais de acesso à informação e de produção de prova jurídica.

Eis o texto do projeto de lei que está no Senado:


Art. 967. Os autos poderão ser eliminados por incineração, destruição mecânica ou por outro meio adequado, findo o prazo de cinco anos, contado da data do arquivamento, publicando-se previamente no órgão oficial e em jornal local, onde houver, aviso aos interessados, com o prazo de um mês.

§ 1º As partes e os interessados podem requerer, às suas expensas, o desentranhamento dos documentos que juntaram aos autos ou cópia total ou parcial do feito.

§ 2º Se, a juízo da autoridade competente, houver nos autos documentos de valor histórico, serão estes recolhidos o arquivo público.

O link para acompanhar a tramitação do PLS nº 166 é o seguinte: http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate

Um ataque à cidadania que exige defesa firme por parte de todos que lutam pela defesa da História e da Memória.

Fernando Teixeira da Silva (Arquivo Edgard Leuenroth - IFCH - UNICAMP)
Silvia Hunold Lara (CECULT - IFCH - UNICAMP)
Magda Barros Biavaschi (Fórum Nacional Permanente em Defesa da Memória da Justiça do Trabalho).


Fonte: http://museologiaunb.ning.com/profiles/blogs/uma-agressao-a-historia