Grupo formado por arquivistas com a finalidade de discutir e compartilhar ideias e desenvolver projetos de pesquisa na área arquivística na UnB.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Abertura de consulta pública
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
I Conferência Nacional de Arquivos - CNARQ
Os debates e as discussões da I CNARQ serão organizados a partir dos seguintes eixos temáticos: I - regime jurídico dos arquivos no Brasil e a Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991;
II - a administração pública e a gestão dos arquivos;
III - políticas públicas arquivísticas;
IV - acesso aos arquivos, informação e cidadania;
V - arquivos privados; e
VI - educação, pesquisa e recursos humanos para o campo
arquivístico.
A CNARQ será estruturado em uma etapa nacional e cinco etapas regionais, organizadas segundo as regiões geopolíticas do País.
O Decreto encontra-se no link da imprensa nacional
http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=24&data=13/10/2011
terça-feira, 9 de agosto de 2011
ENEARQ 2011
O XV ENEARQ, ocorrido de 18 a 23 de Julho em João Pessoa, reuniu estudantes de arquivologia de diversos estados, profissionais e estudiosos da área, além de palestrantes nacionais e internacionais. O evento contou com a presença de profissionais renomados como Antônio Malheiro da Silva e Antônia Heredia Moreira, dentre outros. Após aceito o convite dos organizadores do evento, a diretora do CEDOC Tânia Moura também proferiu palestra a respeito dos arquivistas no contexto das Universidades. A palestra teve como referência o Texto de DELMAS "Arquivos para quê?".
terça-feira, 7 de junho de 2011
O papel do arquivista
segunda-feira, 11 de abril de 2011
INÍCIO DA TEMPORADA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CEDOC
quinta-feira, 31 de março de 2011
Novo cenário Acadêmico da Ciência da Informação
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Digitalização ou Microfilmagem?
Nesta sexta-feira, dia 18/02/2011 foi abordado o tema da mudança de suporte dos documentos. Pode-se dizer que as iniciativas têm sido entre a digitalização ou a microfilmagem dos documentos produzidos e acumulados pelas instituições.
Quanto a primeira foram expostas as seguintes questões: como deve ser a digitalização? Quais documentos devem ser digitalizados? Qual a validade legal do documento digitalizado? Como classificar e atribuir temporalidade ao documento eletrônico? E quanto à definição de banco de dados (sistema ou documento???), enfim, muitas dúvidas.
Em relação à microfilmagem, percebe-se uma maior segurança em termos de preservação, pois o microfilme tem se mostrado um suporte de maior durabilidade. O processo de microfilmar documento de arquivo já está estabelecido na UnB desde 1978, quando foi criado o Serviço de Microfilmagem (SMI). Este setor, em tempos áureos, supriu à demanda de redução de volumes documentais de vários setores da UnB, atualmente atende a somente dois: a Secretaria de Administração Acadêmica (SAA) e o Decanato de Gestão de Pessoas (DGP), antes denominado Secretaria de Recursos Humanos (SRH). Destes dois setores são microfilmados dossiês de alunos e assentamentos funcionais de servidores, respectivamente. A diminuição de sua capacidade de absorção de trabalho foi se instalando ao longo do tempo, porém a qualidade da microfilmagem não foi prejudicada.
A mudança de suporte dos documentos é relevante para os arquivos, pois impacta diretamente na gestão dos espaços (físicos ou virtuais) de armazenamento. É preciso planejamento. Os prós e contras, tanto da digitalização, quanto da microfilmagem devem ser identificados. O estabelecimento de uma Política Arquivística passa, necessariamente, pela definição criteriosa da técnica mais adequada para os fundos documentais acumulados. Não esquecendo, claro, dos documentos já produzidos em meio eletrônico, que também podem migrar de suporte, seja para o papel ou o microfilme.
Foi sugerido que os presentes na reunião procurassem referências sobre o assunto, a fim de subsidiar e fundamentar um estudo sobre as questões em torno da discussão engendrando argumentações em futuras intervenções na política de microfilmagem e digitalização. O assunto não se esgotou, ao contrário o debate é intenso e enquanto escrevemos novas tecnologias estão entrando no mercado, e outras estão ficando ultrapassadas na mesma velocidade. O tempo urge!
Saudações Arquiver@s!
Estiveram presente: Tânia Moura, Caroline Durce, Antônio Alberto, Fabrício Carpaneda, Rafael Carvalho, Marcus Gonçalves, Rafael Augusto, Jairo Augusto, Liliany Ribeiro, Ananda Moretti, Kaio Queiroz, Denise Nascimento, Laís Arruda, Tael Michael, Artur Litran.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Classificação de Documentos de Arquivo
O ato de classificar ajudou o homem em seu processo evolutivo. O processo classificatório acompanha a trajetória do homem desde seus primeiros passos. As atividades humanas, desde a mais trivial até a mais elabora, estão ligadas ao ato de classificar. Todos os seres classificam consciente ou inconscientemente para os mais variados propósitos. Como disse Foucault, as classificações primordiais que nos parecem óbvias e inquestionáveis são os “códigos ordenadores” da nossa cultura.
No sentido mais amplo da palavra, classificar pode ser considerado o processo de “distribuição de indivíduos em grupos distintos, de acordo com caracteres comuns e caracteres diferenciados” (LIARD, 1979). O Dicionário Aurélio de língua portuguesa define classificação como “conjunto de métodos, regras e símbolos usados para classificar”.
A classificação de documentos e de informações é um processo intelectual associado à ideia de separar e estabelecer relações entre os documentos. Essa classificação é feita principalmente na idade corrente do documento, já que esse processo está diretamente relacionado com sua função original, ao seu valor primário. A classificação dos documentos correntes reflete a natureza da organização a qual pertencem.
Para a área meio da esfera do executivo federal usa-se o Código de Classificação de Documentos de Arquivo para a Administração Pública, com sua última versão aprovada através da Resolução n. 14 de 2001 do CONARQ. Ele adota o modelo decimal de classificação, muito adequado à realidade biblioteconômica, mas bastante difícil de ser usado na realidade arquivística.
Neste código as funções, atividades, espécies e tipos documentais são genericamente denominados de assuntos. Os assuntos principais são distribuídos em dez classes representadas por números inteiros de três algarismos, estas classes são divididas em subclasses, que por sua vez, são decompostas em grupos e subgrupos. As operações da classificação são segundo o código: o estudo, que consiste na leitura dos documentos e; a codificação, a atribuição de um código que corresponda ao assunto tratado pelo documento.
O Código de classificação aprovado pela Resolução n. 14 não tem flexibilidade e nem sempre se adéqua as realidades dos órgãos que deve atender. Os assuntos por vezes se repetem e em outras não estão descritos de forma suficiente para seu entendimento, forçando o uso de códigos mais genéricos, das classes que termina ou começam com 9, como o famoso 995 – Pedidos, oferecimentos e informações diversas.
A situação se repete com o “Código de Classificação de Documentos de Arquivo Relativos as Atividades-Fim das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES)”, a hierarquia das classes e subclasses é confusa e ainda necessita de algumas revisões para que possa atender de maneira regular todas as IFES.
Saudações Arquiveras,
Caroline Durce
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Arquivo Nacional deixa a Casa Civil
Este ato gera efeitos quanto ao nível de poder hierárquico, normativo e a visibilidade do Arquivo Nacional. A Casa Civil é o órgão responsável pelo assessoramento estratégico do poder executivo. A posição estratégica dos arquivos públicos começava a ser evidenciada na administração federal e era referência para outras esferas de poder.
Ao distanciar-se do centro da administração, o Arquivo Nacional, poderá ser apenas uma entidade de suporte do Ministério da Justiça.